Às 14:00 horas do dia 18 de dezembro de 2024, a Professora Roseli de Deus Lopes e o secretário da Educação de São Paulo, José Renato Nalini abrem a cerimônia para lançamento da cátedra Clima e Sustentabilidade, que será sediada no Instituto de Estudos Avançados (IEA). Na sequência, Professor Carlos Nobre ministra uma belíssima aula sobre “Emergência climática: Desafios e perspectivas para a humanidade”.
Na aula, o climatologista Carlos Nobre alerta para o risco do aumento da temperatura global, que vem sendo registrado reiteradamente. Lembra-nos dos principais “pontos de inflexão” ou do termo em inglês mais utilizado “tipping points”, dando destaque para o branqueamento dos corais; degelo do permafrost na Siberia, no Canada e no Alaska; o derretimento gelo do gelo na Groelândia e Antartica; as alterações ma circulação meridional do oceano Atlântico; e a interação entre clima, usos da terra e floresta na Amazônia.
Após a apresentação da aula, houve um interessante debate, entre os professores Paulo Saldiva, Marcos Buckeridge, Carlos Cerri e Alexander Turra, no qual foram destacadas a importância da cátedra e pontuadas preocupações específicas de cada área dos debatedores.
Na sequência, o Professor Arlindo Philipi Júnior justifica a necessidade da cátedra, lembrando do impacto da crise nas questões sociais, econômicas, ambientais, sociais e culturais, somado ao compromisso da USP com a excelência acadêmica e a responsabilidade social, bem como sua liderança na abordagem de desafios nacionais e globais, investindo, assim, estrategicamente no futuro. Além claro, de visar atrair recursos e financiamentos, atingindo as metas sustentáveis da Universidade.
Por fim, empossou-se Professor titular da cátedra, Carlos Nobre, com a apresentação, por parte do Professor Arlindo dos resultados mensuráveis esperados nos cinco anos de vigência da posse, com destaque para a articulação com partes interessadas e alinhamento estratégico com objetivos da USP e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), conforme segue:
– Resultados mensuráveis: declaração de missão, planos e parcerias estratégicas e relatórios (ano 1);
– Cursos ou certificações interdisciplinares, parcerias com universidades do país e exterior e atuação em cursos de educação básica (ano 2);
– Parcerias de pesquisa interinstitucionais, fóruns anuais de políticas e documentos de políticas públicas (ano 3);
– Projeto com impacto ambiental mensurável e protótipos ou estratégias para sustentabilidade (ano 4);
– Participação de integrantes da comunidade, conferência internacional e relatórios de impacto e ampla divulgação (ano 5).